Atualmente, as redes sociais estão muito presentes no nosso dia-a-dia. E, se por um lado, estas nos trazem grandes vantagens, por exemplo, encurtam distâncias e permitem-nos manter contacto com as pessoas de quem gostamos, por outro, também nos podem influenciar negativamente.
Mas de que forma é que isto pode acontecer?
Se repararmos, grande parte de nós só partilha com o “mundo” os aspetos mais positivos da sua vida e da sua imagem social. Temos assim um maior acesso aos momentos positivos que acontecem na vida dos outros e às suas caraterísticas mais favoráveis, o que faz com tenhamos a tendência para fazer comparações. Por esta razão, é comum que surjam pensamentos como “Quem me dera poder viajar também” e “Também queria ter aquele telemóvel que acabou de sair no mercado”, “Quem me dera ser assim bonito/a e elegante”.
Como consequência, podemos sentir que não temos as mesmas oportunidades que os outros, que a nossa vida não é interessante e que somos inferiores. Nestas alturas, pode tornar-se difícil valorizar o que temos de bom. Por isso, é fundamental que, nestes momentos, nos recordemos que muito do que é partilhado no mundo digital, pode não corresponder à realidade e que aquilo que vemos pode ter sido alterado para passar uma mensagem mais agradável.
Devemos ter consciência destes aspetos e evitar fazer estas comparações em que nos sentimos sempre em desvantagem, porque nem todos temos de atingir os mesmos objetivos, ter os mesmos bens materiais ou as mesmas caraterísticas pessoais e físicas para sermos felizes. Podemos ser felizes, valorizando o que já conquistámos, as pessoas que nos rodeiam (ex., amigos, família), as pequenas coisas que nos fazem sentir bem (ex., atividades de lazer) e a pessoa que somos!