Todos nós já ouvimos falar em depressão, no entanto nem sempre sabemos o que realmente significa viver com esta doença mental.
A depressão é uma das perturbações mentais mais frequentes e atinge cerca de 8% da população portuguesa. Pode surgir ao longo da vida, desde a infância até à idade mais avançada.
Pode também ocorrer na sequência de alguns acontecimentos negativos como perda de uma pessoa próxima, desemprego, divórcio/separação dos pais, insucesso escolar, entre outros.
Caracteriza-se por conjunto de sintomas que devemos saber identificar, tais como: sentimentos intensos de tristeza, irritação ou culpa, pensamentos de desvalorização pessoal (ex., “não faço nada bem”, “não sou capaz”), perda de interesse por atividades que dantes eram prazerosas, alterações do sono, do apetite e do peso, fadiga, menos capacidade para pensar, concentrar-se ou decidir e ideias de suicídio.
Mas, então, como podemos distinguir se a tristeza que sentimos é “normal” ou se é um sintoma de depressão?
A tristeza “normal” que todos podemos sentir, por exemplo quando somos confrontados com momentos menos bons, é temporária e vai-se esbatendo com o tempo. O mesmo não acontece com a tristeza que caracteriza a depressão, pois esta está presente quase todos os dias, durante pelo menos duas semanas, causa mal-estar e interfere com o nosso funcionamento diário.
Por isso, é importante que estejamos atentos e que ao detetarmos estes sintomas em nós ou em alguém que nos é próximo, procuremos ajuda especializada.